Os rebeldes que estão na linha de frente entre o leste da Líbia, controlada pelas forças da oposição, e o oeste, controlado pelas forças de Kadafi, estão cada vez mais frustrados com a falta de ação de Washington e do Ocidente. Os rebeldes estão constantemente usando metralhadoras para responder aos ataques dos aviões de guerra.
"Eles tiveram uma zona de exclusão aérea no Iraque. Por que Kadafi é seu queridinho e Saddam Hussein não era?", disse o voluntário Naji Saleh à Reuters, de um local próximo à cidade de Ras Lanuf, referindo-se à zona de exclusão imposta ao Iraque durante mais de uma década.
O presidente norte-americano, Barack Obama, e o primeiro-ministro britânico, David Dameron, concordaram durante uma conversa telefônica em "seguir adiante com o planejamento, incluindo a Otan, para todo o espectro de respostas possíveis, incluindo a vigilância, assistência humanitária, a imposição de um embargo de armas, e uma zona de exclusão aérea".
A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, deixou claro que Washington acredita que qualquer decisão para impor uma zona de exclusão aérea sobre o país seria um assunto da Organização das Nações Unidas (ONU) e não uma iniciativa liderada pelos EUA.
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